A situação falimentar das finanças do Paraná não se deve a empréstimos feitos nos governos passados, cujos pagamentos vieram sendo honrados rotineiramente, como fazem todos os Estados brasileiros. A responsabilidade pelo atual estágio das finanças públicas se deve, única e exclusivamente, ao “não governo” do Beto Richa, como diz o economista Enio Verri, deputado estadual e líder do PT. O controle das despesas, feito com muito rigor no meu período de governo, sob responsabilidade do então Diretor-Geral Nestor Bueno (infelizmente, falecido em julho de 2011), foi inteiramente demonstrado pelo Secretário da Fazenda, Luiz carlos Hauly. Dispensados os melhores funcionários efetivos da Secretaria, substituídos por inúmeros cabos eleitorais, todos tecnicamente incompetentes, os gastos de custeio, principalmente com a folha de pessoal (foram criados mais de 700 cargos comissionados na Gestão Richa e com aumentos absolutamente extravagantes) ultrapassaram os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal e, como conseqüência, bloqueado o acesso do Estado a empréstimos federais e internacionais. A culpa não é do Governo da União que, com os incentivos à economia, principalmente aos veículos automotores, contribuiu de forma decisiva para o crescimento da receita do ICMS, nem das Universidades Estaduais, criadas por decisão política do Estado, e mantidas por tyodos os Governos do Paraná. As despesas com publicidade, terceirização de serviços então a cargo do Poder Executivo (como o contrato de automóveis em profusão) e ausência de um mínimo de cuidado com as despesas com o funcionalismo foram o resultado do “choque de gestão” do Governador do PSDB. O avanço no dinheiro do Detran e de outros órgãos da estrutura administrativa, com a criação da C.U (conta única), e a pretendida retirada dos depósitos judiciais, é a demonstração mais enfática de como não se deve governar um Estado. É facil dizer que os governos passados foram resposnsáveis por essa situação de calamidade financeira. Mas, com praticamente dois anos e meio de (des) administração, o que fez o atual Governo para corrigir os extravios anunciados. Nada. Absolutamente nada. Até na Agência de Fomento, sob a direção do Secretário da Fazenda, os gastos administrativos se multiplicaram. Quanto as contas do Governos anterior (sob minha responsabilidade até abril de 2010 e daí por diante do então vice-Governador Orlando Pessuti) foram inteiramente aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado e validadas por relatórios conclusivos do Tesouro Nacional. Por eles, pode-se verificar o estado das finanças públicas do Paraná ao se encerrar o ano de 2010 e desmentir a ladainha da atual Administração. Outros estragos, na área da receita, vêm sendo feitos à economia do Estado, com o uso abusado, por exemplo, do mecanismo da substituição tributária (antecipação da receita do ICMS e incidência sobre bases estimadas), que estão arruinando as micro e pequenas empresas. Ouçam os empresários do Paraná sobre os assuntos fiscais e tirem suas próprias conclusões. A política de incentivos fiscais, que é cópia do meu Governo, burocratizada com a criação de inúmeras “Comissões”, (assim, criam dificuldades para depois oferecer facilidades) até agora não saiu do papel. Para bem do Paraná, esperamos que saia, disse o Senador Roberto Requião.
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2 comentários em “Situação falimentar das finanças do Paraná se deve ao “não governo” do Beto Richa”
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ESSE FOI E SEMPRE SERA O MELHOR GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANA.
CONCORDO COM JEANDRE TOMARA QUE REQUIAO SEJA CANDIDATO AO GOVERNO DO ESTADO,PARA MORALIZAR O NOSSO ESTADO PRODUTIVO E TÃO RICO SENDO ROUBADO POR ESSA QUADRILHA.