A data do leilão do Campo de Libra está mantida pelo Governo Federal para o próximo dia 21. No entanto, o senador Roberto Requião (PMDB/PR) continua tentando adiar a concorrência e criticando a decisão da presidente Dilma Rousseff.
“Tentamos discutir o petróleo de Libra na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e comparecemos os expositores, eu e a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM). Estamos preparando uma medida judicial contra o leilão de Libra. Nós não estaremos omissos. Aliás, não estamos. O mais é silencio do governo”, afirmou o senador.
A audiência pública ocorreu no último dia 26 de setembro e trouxe Fernando Siqueira, da Associação dos Engenheiros da Petrobrás, e Paulo Metri, do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, para palestrar e responder perguntas dos senadores, sindicalistas e jornalistas especializados na área.
O Campo de Libra está localizado na camada de pré-sal na Bacia de Santos, em São Paulo, e deve produzir pelo menos um milhão de barris por dia, o equivalente à metade do que o país extrai atualmente. No projeto, espera-se instalar de 12 a 18 plataformas de grande porte.
Tratar-se de um campo já perfurado e testado. A Petrobras pagou à União pelo Campo. Pela cessão, deveria extrair 5 bilhões de barris, mas, depois das perfurações, encontrou reservas equivalentes a 24 bilhões de barris. Pela lei, a União deveria negociar um contrato de partilha com a empresa pelos 19 bilhões excedentes, mas, em vez disso, resolveu leiloar o campo.
“É algo inédito no planeta. Nem país militarmente ocupado leiloa petróleo já descoberto. Trata-se do nosso maior patrimônio. Da mais eficiente fonte de energia. Da matéria prima para mais de três mil produtos. E vamos leiloar, entregar a exploração para empresas estrangeiras”, criticou Requião.
Assista o vídeo completo da audiência pública: https://www.robertorequiao.com.br/audiencia-publica-na-cae-mostra-porque-leiloar-libra-e-contra-interesses-do-brasil/
O Petróleo é nosso porque vamos entregar exploração para empresas estrangeiras? Por que não consultar o senado?
Coma resposta a presidenta do Baasil.