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Requião faz pronunciamento sobre do Dia do Trabalhador

Luz Fraterna1O senador Roberto Requião (PMDB/PR) fez um pronunciamento sobre o Dia do Trabalhador. Confira a íntegra (áudio disponível):
“Primeiro de maio, dia do Trabalhador. Isso me leva a refletir sobre o eterno confronto entre a usura , a cupidez, o trabalho e o respeito ao trabalhador. Eu me reporto à Bíblia. Não se pode servir a Deus e a Mamon. Não se pode servir a Deus e ao dinheiro. E o nosso Papa Francisco tem insistido neste tema. Inclusive na advertência que fez aos presidentes das Repúblicas mais importantes do mundo que se encontraram com os bilionários da Terra em Davos.
“Não se pode servir a Deus e ao dinheiro. O capital pode ajudar a humanidade, mas não pode comandá-la. A usura, a cobiça e o desejo desesperado de lucro não podem ser os motores que governam os países, os Estados, as prefeituras. Que governam os homens e as mulheres.
“E esta disputa se manifesta de forma mais clara no processo eleitoral brasileiro. Governadores que são financiados pelo capital, que recebem dinheiro do pedágio, vão servir a quem? À concessionária de pedágio, aos lucros que eles desejam, ou aos trabalhadores, aos usuários das estradas?
“Vão servir a quem? À população quando administra uma companhia de energia elétrica congelando preços e fornecendo bons serviços a preços módicos ou vão aumentar os preços para dizer que estão valorizando as ações da empresa no mercado?
“O que vale? É o mercado? Ou são os homens? Vocês sabem o que eu quero dizer. É o que está acontecendo no Paraná. O domínio do capital, o domínio do dinheiro, o domínio do dinheiro que financiou as últimas eleições.
“Por outro lado, quando o PMDB governou, nós tínhamos uma outra visão. Nós criamos o salário mínimo regional, o mais alto do Brasil, incluindo inclusive as empregadas domésticas. Nós apostamos firme na geração de empregos. Mais de 800 mil empregos com carteira assinada garantindo todos os direitos dos trabalhadores.
“Nós isentamos a microempresa de qualquer tipo de imposto para que elas pudessem se manter abertas dando emprego às pessoas no interior do Estado, nas regiões mais remotas. Nós baixamos os impostos durante a crise de 2008/2009 de mais de cem mil itens, que são os itens que o trabalhador compra para manter a vida das suas famílias.
“Nós abrimos mais de cem mil vagas de ensino profissionalizante e reabrimos e criamos escolas agrícolas profissionalizantes também. Os colégios agrícolas reativados oferecerem uma possibilidade de formação e de geração de emprego para milhares de pessoas.
“Para os filhos dos trabalhadores mais pobres, o Leite das Crianças, a luz elétrica de graça, a tarifa social da água. Enfim, no Dia do Trabalhador, vamos pensar no que diz a Bíblia: não se pode servir a Deus e a Mamon. Não se pode servir a dois senhores. Ou os governos se submetem aos interesses dos eleitores, dos trabalhadores que os elegem, ou se submetem à lógica cruel dos financiadores de campanha, aos grandes empresários e à sua usura e à sua cobiça”.

2 comentários em “Requião faz pronunciamento sobre do Dia do Trabalhador

  1. Visão clara e sobretudo “bonita” de política, de administração, de recompensa pelo trabalho e “preocupação com o Povo”; (O bom político se preocupa com o que o Povo pensa, com os prejuízos que o Povo tem, com a prosperidade “do Povo – acima dos interesses internacionais e das inanimadas empresas, dos frios cartéis, do capital burro que esmaga sem compaixão, intervém na concorrência desleal, pensa no Estado “como estadista”, prospera e faz o Povo prosperar juntamente);
    Enfim, liderança e esperança caminham juntas na boa política; Parabéns pelo discurso, Senador;

  2. Tenho por mim, na individualidade analítica da política, que todos os políticos autodenominam-se “homens do povo”. Tenho por mim, na individualidade se percebe povo, que pouquíssimos são os políticos que não mentem ao afirmarem-se “homens do povo”. E dos poucos que não mentem Roberto Requião é o que constrói a sua história política com sabedoria e senso de responsabilidade política que só os grandes estadistas tem. O Paraná experimentou a melhor fase política, administrativa e social nos últimos dois mandatos de Requião. Depois disso é o que estamos vivendo: um povo sendo iludido por propagandas e mais propagandas.

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