Comitês móveis vão reforçar corpo-a-corpo da campanha de Dilma na região de Curitiba
Em reunião com militantes e lideranças políticas na noite desta quarta-feira (dia 13), o senador eleito Roberto Requião (PMDB) propôs a criação de “comitês móveis” de campanha de Dilma Rousseff na região de Curitiba. Já para esta semana, a intenção é estar com dez desses comitês funcionando. Até o final da campanha, a expectativa é chegar a 20 pontos. “Fazer campanha para a Dilma é uma obrigação cívica. É não deixar o país regredir para os tempos das privatizações, da submissão ao capital vadio”, salientou Requião às centenas de pessoas que participaram do encontro, realizado no diretório do PMDB do Paraná, na capital.
Os comitês serão formados por militantes e voluntários. Assim que terminou a reunião, os interessados em colaborar deixaram nome e endereço para que os grupos sejam montados. Os comitês terão estrutura simples – uma barraca com cadeira e material de campanha – mas muita disposição dos participantes. “Serão comitês gerenciados por militantes com experiência em campanha e que envolverão aqueles querem a continuidade das mudanças que o Brasil conquistou com o Lula. Eu, os deputados eleitos e outras lideranças percorrermos esses comitês, visitando as localidades e pedindo votos nelas”, disse o senador eleito.
BRASIL-NAÇÃO – Requião ainda alertou que está em jogo a manutenção do projeto de defesa do interesse público, da soberania nacional, em contraposição a um modelo de governar que privilegia o interesse dos grandes grupos econômicos, sobretudo do mercado financeiro. “Conhecendo a Dilma como eu conheço sei que o governo dela será um passo à frente sob a perspectiva do ‘Brasil-nação’; será a afirmação do Brasil como um país que respeita seu povo. É dessa proposta que o Brasil precisa”, reiterou.
O novo senador aproveitou a oportunidade para agradecer o empenho da militância e das lideranças, no primeiro turno da eleição, o qual foi decisivo para sua vitória. “Ganhamos com o voto consciente e ideológico do Paraná. Desde o começo fechei com a chapa completa, fazendo campanha para mim, claro, mas para a Dilma, para o Osmar [Dias] e para a Gleisi [Hoffmann]. Agora, temos um segundo turno duro pela frente.”