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IPEA: Educação no Paraná tem desempenho superior ao nacional

IPEA: Educação no Paraná tem desempenho superior ao nacional
A educação no Paraná teve desempenho superior ao nacional na última década. A conclusão é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que apresentou o estudo “Situação social nos estados: o caso do Paraná”, que analisou o Brasil na última década.

O Ensino Superior é um dos destaques no Paraná. Em 2001, a proporção de jovens entre 18 e 24 anos que freqüentavam a universidade ou estavam formados era de 13,65%. Em 2009, o índice pulou para 24,13%. Neste período, a gestão do ex-governador Roberto Requião (PMDB/PR) aplicou R$ 6,3 bilhões em ciência, tecnologia e ensino superior.

Com recursos próprios, o Paraná manteve sua rede de instituições estaduais de ensino superior e investiu em programas como “Universidade em Movimento” e “Universidade sem Fronteiras”. As universidades, faculdades e instituições de pesquisa receberam, ainda, investimentos para ampliação das salas de aula, laboratórios, bibliotecas e equipamentos.

Analfabetismo – O Ipea mostra que o Paraná tem escolaridade, medida pela média de anos de estudo da população de 15 anos ou mais, maior do que a nacional em todos os anos, de 2001 a 2009. “Se considerarmos o crescimento de ponta a ponta no período, nota-se que o Paraná teve desempenho (19,5%) superior ao nacional (18,7%)”, diz o estudo.

“Observando-se a questão do analfabetismo de pessoas com 15 anos ou mais, o Paraná também apresenta padrões superiores relativamente à média nacional”, segue o documento. Em 2001, 8,7% dos paranaenses eram analfabetos, contra 12,4% dos brasileiros. Em 2009, os analfabetos compunham 6,7% da população do Estado e 9,7% do Brasil.

Para combater o analfabetismo, foi criado o programa “Paraná Alfabetizado”, que agiu em parceria o Ministério da Educação, prefeituras e sociedade. Além disso, a educação dirigida aos indígenas, população do campo, alunos itinerantes e pessoas especiais foi cuidadosamente elaborada e aplicada.

Integração – A média de anos de estudo no Paraná também evoluiu, passando de 6,6 anos em 2001 para 7,89 anos em 2009. O período foi acompanhado por investimento em reforma e construção de novas escolas, informatização das salas de aula, construção de quadras cobertas, compra de ônibus escolares e reformulação da merenda escolar.

Os Jogos Colegias ganharam força na gestão de Roberto Requião e novas atividades de integração curricular foram criadas, como o “Fera Com Ciência”. Foram ações estratégicas para garantir a atenção e desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens.

Professores – Houve ainda uma importante parceria com os professores da rede estadual de ensino. Os livros didáticos da rede passaram a ser de autoria dos próprios professores e distribuídos gratuitamente aos alunos e o portal Dia-a-dia da Educação implantou um modelo de aprendizagem colaborativa.

Os professores foram incluídos no PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional, criado em 2007 para garantir a formação continuada. Com dois anos de duração, os professores voltaram a estudar nas universidades públicas do Estado, podendo dedicar-se exclusivamente aos estudos.

Foto: Secretário de Educação do Paraná, Maurício Requião, durante Escola de Governo, mostrando avanços tecnológicos com aplicação das televisões multimídias.