Qual o projeto de país definido pelo arcabouço? *Gilberto Maringoni* outraspalavras.net/mercadovsd… Leia com atenção!

Cerca 2 anos atrás from Roberto Requião's Twitter via Twitter for iPhone



Página IncialSem categoriaMercadante defende uso de royalties do petróleo para educação

Mercadante defende uso de royalties do petróleo para educação

Mercadante defende uso de royalties do petróleo para educação

O ministro da Educação Aloizio Mercadante participou nesta terça-feira (10) da audiência pública da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), presidida pelo senador Roberto Requião (PMDB/PR). Mercadante falou sobre o Programa Nacional do Livro Didático (PNDL), recursos para a educação e a greve dos professores universitários.
“Foi uma reunião muito proveitosa. O Mercadante resolveu a dúvida dos senadores sobre o livro didático e também esclareceu outros pontos. E, por outro lado, os senadores também puderam dar suas contribuições ao ministro”, avaliou Requião.
Mercadante explicou como é feita a avaliação dos livros didáticos que serão indicados para escolas e disse que a certificação de qualidade imposta pelo governo vai incluir também o papel utilizado nos livros didáticos para garantir que eles sejam produzidos em gráficas brasileiras. Atualmente, observou, de 3% a 5% dos livros são impressos em fora.
O ministro sugeriu aos senadores que, em vez de estabelecer em lei que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) – algo em torno de R$ 425 bilhões – sejam dedicados à educação, sem especificar a fonte dos recursos, o Congresso Nacional poderia direcionar às salas de aula uma parcela dos royalties do petróleo – nos níveis municipal, estadual e federal.
Segundo os cálculos apresentados pelo ministro à Comissão, a quantia adicional seria cinco vezes a arrecadação da extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que era destinada ao financiamento da saúde. Em sua opinião, não existe, no momento, espaço para se aumentar a carga tributária.
Greve – Ao comentar a greve dos professores universitários, que já dura quase dois meses, o ministro assegurou que a educação é uma prioridade. Ele disse que o governo tem um compromisso de reestruturar a carreira dos docentes, mas lembrou que o mundo experimenta uma crise econômica e que, na Europa, se discute a redução de direitos trabalhistas. Segundo ele, a ideia é valorizar principalmente a titulação e a dedicação exclusiva.
“Esta é a universidade que queremos. Vamos beneficiar gente que tem pesquisa, que se titulou e que vai ter um compromisso prioritário com a universidade”, anunciou.
O ministro aproveitou a audiência pública para falar também do andamento de programas desenvolvidos pela pasta, como o de ampliação de atendimento de crianças de zero a seis anos. No ano 2000, apenas 9,4% das crianças de até três anos estavam em creches. Atualmente, 23,6% das crianças da mesma idade são atendidas, comparou.
Segundo ele, estão em construção 5562 creches em todo o país, em uma iniciativa que ajudará a concretizar outra meta do governo: a alfabetização na idade correta.
(Com informações de Marcos Magalhães/Agência Senado)