Requião diz que medidas econômicas são paliativo: “Falta programa para o Brasil”
Fazendo um balanço de sua atuação no Senado Federal, nesta quarta-feira (11), o senador Roberto Requião voltou ao tema que dominou suas intervenções no primeiro semestre do ano: a economia. Segundo ele, mesmo que elogiáveis, as medidas tomadas pelo governo federal para enfrentar a crise financeira global não constituem um programa econômico, com claras metas de desenvolvimento e crescimento, e sim paliativos com vida útil programada.
O senador afirmou ainda que boa parte das medidas anunciadas ao correr do primeiro semestre do ano deveriam ter sido implantadas há três, quatro anos para que se colhessem agora seus resultados. Requião destacou em seu balanço as concessões feitas à indústria automobilística que, nos últimos três anos e meio, remeteram para as suas matrizes, como lucro, mais de 14 bilhões de dólares, sendo que parte desse valor foi formado pelas desonerações do governo federal.
Requião citou ainda o ex-ministro Delfim Neto, ironizando a preocupação dos meios de comunicação e dos comentaristas econômicas com a inadimplência dos brasileiros.
Na sequência, o texto do discurs, áudio e vídeos: