Requião critica manobras que adiam debate e votação de projetos no Senado
Em um aparte ao senador Walter Pinheiro (PT-BA), que defendia pressa na votação da política que fixa cotas para alunos provenientes da escola pública nos estabelecimentos federais de ensino, o senador Roberto Requião criticou o jogo de empurra e as medidas protelatórias que adiam a votação de importantes projetos no plenário do Senado. Segundo ele, isso não é apenas ruim para a imagem do Congresso como também prejudica o país.
Requião citou três exemplos de manobras nesse sentido. O primeiro refere-se ao projeto de sua autoria que estabelece o direito de resposta nos meios de comunicação. Aprovado por unanimidade em comissões da Casa, o projeto não foi ainda à votação no plenário, porque alguns senadores decidiram emendá-lo, o que força a rediscussão da proposta.
Outro exemplo também diz respeito a u m projeto de sua autoria, que democratiza e torna e busca tornar absolutamente transparente todo o processo de indicação e votação de autoridades como ministros dos tribunais superiores e dirigentes de agências reguladoras. Também aprovado por unanimidade, a proposta não é colocada à votação do plenário.
Por fim, Requião referiu-se à proposta aprovada na Comissão de Educação que retira o nome do Filinto Muller de um das alas do Senado. Até agora, a decisão não foi retificada pelo mesa da Casa.
Ouça a seguir o aparte do senador Roberto Requião
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