“O governador Beto Richa, com a sua irresponsabilidade, destruiu o Paraná. Eu não digo que seja uma destruição definitiva porque nós do PMDB já pegamos um Estado mais ou menos como está, que era o governo do Jaime Lerner e do Cassio Taniguchi, e conseguimos por a casa em ordem. O PMDB pode arrumar o Paraná de novo”, afirmou o senador Roberto Requião (PMDB/PR) nesta quarta-feira (19).
O senador citou o aumento do lucro dos sócios privados da Sanepar (de 25% para 50%) e da Copel (de 25% para 35%) e o reajuste das tarifas de água e luz sem nenhuma grande obra realizada. “A tarifa está pagando o lucro de sócios privados que muito provavelmente são financiadores de campanha. A Copel comprou uma usina eólica no Rio Grande do Norte. Não tem nenhum cabimento”, avaliou.
Requião também lembrou a crise nas polícias, com falta de combustível nas viaturas e corte da verba para custeio de despesas do dia-a-dia, como água e tinta para impressora nas delegacias. Há ainda uma dívida declarada de R$ 1,1 bilhão com fornecedores e muitas obras paradas ou nem iniciadas por falta de dinheiro.
“Agora anunciaram a contratação de um projeto por R$ 1,78 milhão do hospital regional de Guarapuava. Claro que Guarapuava precisa de hospital regional. Mas que vai acreditar que o governo vai construir um hospital regional quando tem 44 hospitais parados no Paraná? Quando estão desativadas as Clínicas da Mulher e da Criança?”, questionou.
Para Requião, todos estes erros administrativos e o endividamento do Estado só foram possíveis porque o governador teve apoio e conivência da Assembléia Legislativa, inclusive de quase todos os deputados do PMDB.
“Agora é a ‘prova da janela’. Os deputados que continuarem apoiando este governo merecem uma grande surra nesta eleição. Todo mundo pode errar. Mas os erros podem ser corrigidos. Ou assumem a candidatura própria do PMDB ou devem ser rejeitados nas urnas”, finalizou.
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