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Aprovado projeto de Requião que blinda pequena empresa contra “fúria arrecadadora”

15689661800_3f222116e1_kOs produtos ou mercadorias sujeitos à substituição tributária, quando adquiridos por microempresa ou empresa de pequeno porte enquadrada no Simples Nacional, poderão ter o ICMS calculado à alíquota de 3,95%. A medida é prevista no projeto do senador Roberto Requião (PMDB-PR), aprovado nesta terça-feira (25) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). A substituição tributária é um regime de arrecadação que obriga um contribuinte a pagar o tributo devido por seus clientes ao longo da cadeia de comercialização.

“Essa fúria tributária, essa insistência em arrecadar, coloca em risco as pequenas empresas, anulando os benefícios garantidos a elas por lei”, argumentou Requião. O senador explicou que a substituição tributária surgiu no estado de São Paulo para atender problemas localizados, mas acabou punindo especialmente as micro e pequenas empresas, cuja sobrevivência está hoje sob risco.

Relatada pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), a proposta institui uma nova hipótese de restituição do ICMS. Hoje, a Lei Kandir já assegura a esses contribuintes o direito à restituição de valor quando o fato gerador presumido (a venda) não se realizar. O PLS 201/2013 prevê a compensação também quando a venda se realizar com base de cálculo inferior à estimada pela Secretaria da Fazenda.

Segundo a relatora, a Lei Complementar 147/2014 atendeu diversas reivindicações desse segmento empresarial quanto à substituição tributária, como a separação das receitas decorrentes da venda de mercadorias submetidas a esse regime para fins de cálculo do ICMS. Para ela, é uma solução adequada, mas não suficiente, daí o apoio à proposta de Requião.

Esse dispositivo legal, na avaliação de Gleisi Hoffmann, “não estabeleceu limites à imposição tributária severa aos micro e pequenos empresários”, lacuna preenchida pelo projeto de Requião.

Durante a discussão da matéria, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) chegou a pedir vista – o que impediria a votação na reunião desta terça-feira –, mas acabou cedendo a apelos da relatora  e dos senadores  Rondolfe Rodrigues (PSOL-AP), Luís Henrique (PMDB-SC), Armando Monteiro (PTB-PE) para aprovar a matéria na comissão e deixar alguma eventual alteração para emenda de Plenário.

Antes de seguir para o Plenário, o projeto deverá ser votado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Projeto de Lei

Parecer da relatora

Áudio relacionado (para emissoras de rádio)

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

(Com Agência Senado)

Um comentário em “Aprovado projeto de Requião que blinda pequena empresa contra “fúria arrecadadora”

  1. Bom dia, sou um proprietario de uma revenda de ferramentas em minas gerais e sou bastante afetado pela ST dos produtos que compras.
    Esse imposto é injusto e deveria ser banido, empresas do simples que buscam crescer no mercado nao conseguem muitas vezes pois a competitividade fica comprometida com tanta carga tributaria.
    Apoio essa lei e espero que seja promulgada;
    Att,
    Alex Rolim

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