O senador Roberto Requião afirmou nesta quinta-feira (5), no plenário, que a história de resistência, teimosia e coragem dos brasileiros, ao longo de séculos, é a garantia de superação da crise de hoje e a certeza da construção de um país desenvolvido, justo e bom para todos.
Segundo senador, apesar de contar com uma classe dominante historicamente entreguista, corrupta e inepta, os brasileiros haverão de superar todas as dificuldades e mazelas para a realização do ideal do desenvolvimento econômico e da fraternidade social.
No início do discurso, Requião fez considerações sobre a decisão do STF de não conceder habeas corpus a Luís Inácio Lula da Silva.
A seguir, vídeo e texto do pronunciamento
Hoje, quero falar de esperança.
Desta tribuna, que tantas vezes ocupei para denunciar e exprobar as mazelas que adoecem o país, declaro desta mesma tribuna, a minha infinita, absoluta, esperança no Brasil e em seu povo.
Como não ser otimista em relação a um país e a um povo há tantos séculos maltratados, roubados, enganados, açoitados e massacrados, mas que, a cada passo, deu a volta por cima, aprumou-se e seguiu em frente?
A história do povo brasileiro é uma incrível jornada de superação, de teimosia e coragem diante das adversidades.
Mesmo porque, além dos infortúnios e transtornos conjunturais, próprios da existência, o nosso povo e o nosso país sempre tiveram como adversários tenazes, implacáveis as classes dominantes, os donos do poder, os donos da mídia, do dinheiro.
Essa a nossa grande tragédia.
É ao mesmo tempo perturbador e fascinante como um povo assim vilipendiado por suas ditas elites tenha sobrevivido e esboçado a construção de um país tão grande e promissor.
Mas, é claro e óbvio que essa dicotomia povo-classes dominantes deixou sequelas terríveis como a pior distribuição e a maior concentração de rendas do planeta;
a maior distância entre ricos e pobres, onde apenas cinco pessoas acumulam os mesmos rendimentos da metade da população; cinco pessoas contra cem milhões.
Não apenas isso. Desde dos tempos coloniais, o povo brasileiro sofre na carne, nos bolsos e nos sentimentos os efeitos da traição de suas elites à soberania nacional. Fez-nos falta, faz-nos falta uma burguesia nativista, orgulhosa de sua pátria.
Custou-nos caro sermos o último país a libertar o povo negro da escravidão. Pagamos até hoje o preço da combinação deletéria de trabalho escravo com agricultura de subsistência ou agroexportadora; e importadora de toda sorte de badulaques, pois aqui não produzíamos sequer os produtos de toucador das senhoras da casa grande ou as bonecas de suas filhas.
O ideal de um país essencialmente agrícola, rural, escravocrata, patriarcal, branco, católico, apostólico romano, de certa forma, perdurou até a Revolução de 30 e o início da construção do Brasil moderno, sob Getúlio Vargas.
Antes, era a metrópole que impedia se instalasse aqui qualquer tipo de fábrica, fossem de carroças, velas, sabão, tecidos, linhas para costura, dedais ou agulhas, que isso tudo vinha não de Lisboa e sim de Londres, para quem franqueamos os portos, a soberania e o futuro.
Depois, país independente, as nossas classes dominantes aceitam prazerosamente papel subalterno na divisão internacional do trabalho, o mesmo papel que a “pérfida Albion” tentou impor aos Estados Unidos, que reagiram com o “Tratado das Manufaturas”, estabelecendo barreiras protecionistas para criar a sua própria indústria.
Embora patético, chega a ser divertido ver essa onda americanófila que entusiasma setores da classe média – e alguns notórios juízes, promotores e policiais federais da Lava Jato- que tomam os Estados Unidos como o norte de suas vidas, mas nada sabem sobre a formação histórica e econômica deles e da nossa.
Fazem comparações entre o desenvolvimento norte-americano e o subdesenvolvimento brasileiro. Caluniam os nossos trabalhadores, depreciam o nosso povo com comentários preconceituosos e racistas mas esquecem que descendem da mais retrógada, servil e inepta das tantas classes dominantes que desgraçaram e desgraçam a vida dos países do Terceiro Mundo.
Maravilham-se com Orlando e Miami, e apoiam golpes de Estado que cavam ainda mais fundo o abismo de nosso subdesenvolvimento.
Quem tem os Rocha, os Lehman, os Sucupira, os Setúbal, os Marinho, os Amoedo, os Armínio Fraga, os Skaf, os Arida, os Feliciano, os Huck, os Frota, o MBL e certos juízes, procuradores e delegados federais da Lava Jato;
quem tem tudo isso e mais um pouco, não precisa desses típicos e caricatos autocratas da África, da Ásia ou da América Latina para acorrentar o nosso país ao atraso e à plena submissão à globalização financeira e imperial.
Com isso, apesar disso são admiráveis a perseverança e a fibra do povo brasileiro que teima arrostar com todas as dificuldades e segue em frente.
Para cada Calabar, tivemos dezenas de milhões de Felipes e Henriques.
Para cada Silvério dos Reis, multiplicaram-se os Tiradentes, os Zumbi dos Palmares, os Frei Caneca, os Domingos Martins, as Maria Felipa, as Maria Quitéria, as Iara Iavalberg, as Elenira Rezende, as Olga Benário. E as Marielle.
Para cada cabo Anselmo, avultaram-se os Honestino Guimarães, os Ruben Paiva, os Herzog, os Santos Dias, os Luís Hirata, os José Arantes.
Para cada vendilhão, para cada maldito entreguista, tivemos Mauá, Belmiro Gouveia, Mário Wallace Simonsen, Armando Monteiro, José Ermírio de Morais, Brigadeiro Ferolla, General Lott,
Almirante Aragão, Bautista Vidal, Juscelino, Jango e Getúlio.
Para cada ministro das Relações Exteriores que proclamasse que o que fosse bom para os Estados Unidos, seria bom para o Brasil ou que tirasse o sapato para entrar em Washington, tivemos José Bonifácio, Rio Branco, Otávio Mangabeira, Hermes Lima.
É esse olhar para os exemplos de resistência, de amor ao povo, de caráter e brasilidade que nos estimula a prosseguir.
Nem o discurso do ódio, que hoje contamina o país e faz germinar uma direita hidrófoba, psicopata, disjuntada de qualquer razoabilidade, haverá de impedir que o povo brasileiro se transforme no sujeito de sua própria história.
Porque não há noites eternas ou mal que sempre dure.
A mentira, a trapaça, as mistificações não se sustentam por muito tempo. A mentira, como diz o povo, tem pernas curtas, não vai muito longe e é fácil pegá-la na próxima curva.
É por isso que tenho esperança de que esse tempo trevoso em breve se dissipe sob o sol da mobilização popular, democrática e nacionalista.
Louis Brandeis, talvez o mais liberal dos juízes da Suprema Corte dos Estados Unidos de todos os tempos, dizia que o melhor desinfetante é o sol, que não há podridão, não há obscurantismo, não há corrupção ou tramoia que resista à luz do sol. Que
nada sobrevive
à desinfecção do esclarecimento e da transparência.
É por isso que sou otimista e esperançoso.
Porque a luz antisséptica da verdade dos fatos ilumina, escancara uma sequência de derrotas, dificuldades e frustrações das políticas neoliberais que as classes dominantes impuseram ao país sob a atual administração.
A reforma trabalhista, a tal da reforma que iria, instantaneamente, fazer brotar do chão milhões de empregos, fracassou bisonhamente.
Foram-se os empregos formais, com carteira assinada e direitos garantidos.
E as ocupações informais que os substituíram estão sendo puxadas pelos vendedores de quentinhas.
Acreditem, senadoras e senadores de pouca fé. Acreditem! Na falta de estatísticas que mostrassem os milagres da multiplicação de empregos pós reforma trabalhista, institutos de pesquisas e a mídia foram às esquinas de grandes e médias cidades brasileiras registrar o espetáculo do crescimento dos vendedores de quentinhas.
Não viram na forte expansão das ocupações informais o espelho do fracasso da reforma trabalhista e da política econômica Meirelles-Goldfajn.
Ah sim! Agora, o governo e a mídia que o sustenta “descobriram” que a pretendida recuperação do mercado de trabalho através do emprego (e atividades informais) “não dá segurança para as famílias voltarem a consumir” e que isso pode comprometer a tal da retomada da economia.
Que revelação portentosa, Deus meu!
A Folha de S. Paulo, inclusive, em sua edição impressa do dia 26 de março, fez longa reportagem sobre essa “descoberta” que certamente haverá de abalar os fundamentos da economia e candidatará o jornal ao Prêmio Nobel.
E, para dar mais sustância ao achado, o jornalão ouviu “especialistas” e todos eles- acreditem!- confirmaram que a propensão a consumir de um empregado com carteira assinada e direitos trabalhistas, e que por isso tem mais segurança e acesso ao crédito, é maior que a de um trabalhador informal , sem carteira assinada e sem direitos trabalhistas.
Reafirmo estupefato: que descoberta, que revelação formidável!
Como, então, não ser otimista, quando vemos confirmado tudo o que prevíamos?
Quando vemos fracassar a tão acarinhada reforma que as classes dominantes desejavam há setenta e cinco anos? Esperaram 75 anos para liquidar a CLT.
Por 75 anos ficaram de tocaia para exterminar a Era Vargas. E o resultado está aí.
A minha esperança em mudanças reforça-se quando vejo que o PIB de janeiro deste ano, em relação ao de dezembro de 2017, teve uma queda de quase um por cento.
Ao contrário do que aconteceu em dezembro, quando houve foguetório e rufar de tambores porque o PIB cresceu pífio um por cento, não vi ninguém assomar a tribuna para cantar a tal da “retomada da economia”. Nem a mídia, que por todos os meses finais do ano passado vendeu aos brasileiros a ideia do fim da crise, nem ela tocou no assunto. Simplesmente escondeu a notícia.
Não que deseje o pior, mas o despedaçamento da farsa da “retomada da economia” faz bem ao país, higieniza o ambiente, desinfeta esse ar empesteado pelas notícias falsas, pelas mentiras, pela manipulação de informações.
Sou otimista, esperançoso porque há saída para as graves dificuldades econômicas que enfrentamos.
E a saída jamais será o que este governo propõe e pratica.
É possível dizer que, em uma escala sem paralelo no mundo, o Brasil tem as mais amplas e seguras condições de retomada do desenvolvimento.
Não vou mencionar os recursos naturais, o acesso a tecnologias novas, a qualidade da mão-de-obra, a formação de nossos trabalhadores, a infraestrutura, crédito abundante e fortemente subsidiado, controle do câmbio e das taxas de juro, proteção ao produto nacional e à soberania.
Tudo isso é sabido. Como é sabido que nada devemos esperar de nossas classes dominantes, já que elas fracassaram miseravelmente no projeto de formar uma nação.
Eu vou falar da necessária combinação de emoção e razão, como fatores de transformação de um país em crise em um país das esperanças realizadas.
Emoção, para levantar a autoestima do nosso povo e engajá-lo em uma verdadeira aventura do desenvolvimento, como foi a Era Vargas, a presidência de Juscelino e poderia ter sido com as Reformas de Base de Goulart, frustradas pelo golpe de 64.
Razão, para estruturar essa aventura em bases sólidas, ancorada em um programa político, econômico e social que contemple os mais pobres, os deserdados dessa sociedade dominada pela usura, pelo individualismo e pela acumulação desmedida; um programa que atenda os trabalhadores, os funcionários públicos, assalariados de todas as categorias sociais;
as classes médias e o empresariado nacional produtivo, gerador de empregos e riquezas; um programa que restaure a soberania nacional.
Emoção e razão.
A emoção da brasilidade, do nativismo, dos sentimentos libertários, da solidariedade, do amor ao povo.
A razão do planejamento e execução de uma política econômica que signifique de uma vez por todas a libertação de nosso país da pobreza, da dependência e do mando de uma classe intelectualmente limitada, politicamente medíocre, socialmente maléfica e economicamente retrógada.
É isso o que nos bloqueia. São esses os que atravancam o nosso desenvolvimento.
Não é a corrupção, como nos querem fazer crer os jejuadores, os ascetas da Lava Jato. A corrupção relevante é a corrupção das mentes. É a corrupção insidiosa, persistente, diariamente destilada pela mídia comercial, monopolista e quinta-coluna.
A corrupção relevante é a compra de votos dos parlamentares para que aprovem projetos contra os interesses dos brasileiros e contra os interesses nacionais.
Senhoras e senhores senadores.
Este ano de 2018 é o terceiro ano da crise que se acelerou com o impeachment da presidente Dilma.
O leite e o mel prometidos com o afastamento da presidente transmudaram-se no fel do desemprego, do arrocho salarial, da paralisia das atividades econômicas, nessa recessão prolongada e sem perspectiva de terminar.
Daí a minha esperança, eis as razões de meu otimismo. O fracasso das classes dominantes no governo do Brasil anuncia o advento de um novo tempo.
O tempo de um governo nacionalista, democrático e popular.
Às ruas, brasileiros! Às ruas e às urnas. Que uma coisa não se descola da outra. Que é nas ruas, mobilizando-se, organizando-se, resistindo que vamos garantir as eleições que haverão de derrotar as classes dominantes que há séculos conspiram contra o povo e contra o nosso país.
Hoje, quero falar de esperança.
Desta tribuna, que tantas vezes ocupei para denunciar e exprobar as mazelas que adoecem o país, declaro desta mesma tribuna, a minha infinita, absoluta, esperança no Brasil e em seu povo.
Amém, Lula!
Como de costume, sequer saí do Plenário. Não que me sinta a vontade neste lugar, absolutamente. A pompa, o mármore lustrado, a estrutura imponente não são pregações minhas. Mas ali me colocaram e por ali fiquei. Não cerrei os olhos em vida para injustiça e tampouco os fecharia depois de crucificado.
Nestes tempos, que procuradores invocam meu santíssimo nome para jejuar pelo açoite, eu, que com sede sequer estava, amante da liberdade, senti o dever de dizer que sinto mesmo é fome, a mesma dos que há tempos não degustam os justos. Assim, sequer notei o jejum da hipocrisia, que, com mesas fartas, incrementada de penduricalhos, emborcam o prato publicamente para se fazer de rogado.
De antemão já esclareço aos meus pares, com a data vênia, cujo uso recorrente muitas vezes é uma desfaçatez, que não me julgo superior a ninguém. De toda sorte, sabe-se lá por qual motivo, talvez crença ou devaneio, pregado fui acima de suas Excelências, com pregos nas mãos, joelhos e pés. Esqueceram, porém, da mordaça. Sorte minha ainda poder falar algo que importa. Se em vida não me calei, menos ainda faz sentido agora quando já estou despido dos valores terrenos.
E, para deixar assentado que de apregoação bem conheço, percebi a forma como apregoado o processo foi. Na marra, na força, com o receio de apequenar o julgo. Apequenou! Verdade mesmo é que, diminuído a cada pauta, já não éramos grandes a ponto de se apequenar (desculpe-me a pessoalidade de quem há anos cá está sem vontade própria). Mais umas duas ou três pautadas, quem sabe me tirem deste sacrifício, deste crucifixo adornado de tudo que repugno.
O causo, não tenho dúvidas, era simples. Simples também, mas aqui já não posso julgar, dizem ser o réu. Não importa. Não o julguei. Enquanto ele era julgado, julgava eu se julgaria os julgadores! Nunca julguei ninguém em vida e não seria agora, de pés a mãos atadas, alçado a patamar mais alto do que mereço, que julgaria Suas Excelências, embora o saiba que abaixo da indumentária, são homens e mulheres, iguais aos demais, assim como já fui um dia e como outros tantos ainda hão de ser.
Deixei-os muito a vontade, pois. Melhor dizendo, passei despercebido. Pudera, Sua Excelência, a Presidente do Conselho dos Justos, dava-me as costas e não me atrevi a atrapalhar o que pautado foi depois de muitas pauladas. No altar, pequeno estava e pequeno fiquei durante os debates, sem que daí se conclua que fui apequenado. O que me interessava era justiça e bastou ouvir as primeiras cantaroladas para que o enjoo me acudisse. Resisti! Assisti até o veredicto, embora menos verdadeiro e menos dito do que esperasse que fosse.
Atento ao que julgado era, colhi de tudo um pouco. Insisto, só tive uma causa. Fui réu. Nem mesmo Dr. Batochio, defensor da justiça, com sua impressionante oratória, se vivo já fosse àquela época, seria capaz de espiar meus pecados. Sempre pecamos e os olhos que passam ao lado são os que nos julgam. Há um desejo insaciável do homem por chicotear o próximo. E sempre lutei contra!
Após enfadonhos votos (ó, como gosto do silêncio, da reserva, porque diabos aqui me puseram?), percebi dois dos que mais próximo a mim estavam, aparentemente mais sábios, decanos talvez, conseguindo bradar por algo que lutei enquanto vivo: o justo.
Tudo o mais foi obra dos apóstolos, certamente não estes onze que agora se encontram apostos um pouco abaixo de meus pés.
Certo é que passados mais de dois milênios nunca permiti, expressa ou tacitamente, que se apreguem homens pelos seus pecados, ainda mais por uma injusta justiça. Posso afirmar com conhecimento de causa que pregos doem! Feitos para fincar-se no concreto, rasgam com facilidade o corpo, a alma, o ser.
E como posso entender o que é ser justo? Dias atrás, neste mesmo palco (quem dera fosse um teatro de verdade…) apesar da boca na botija, quando não com a botija já na boca, estes mesmos julgadores deram clemência a outros homens? Não preciso nominá-los.
Decerto não eram piores ou melhores deste que agora suas Excelências julgam. E, se em vida entendi que é justo tratar com igualdade, após morto percebi que este valor é essencial. Então, se meus ensinamentos de algo valessem, não fossem estes sábios terrenos mais profícuos, diria que o julgado justo não foi.
As demais questiúnculas, o voto pela forma em detrimento do conteúdo, são questões que me assolam. Na verdade, o formalismo, desde antes, agora e talvez para o sempre, não deve superar a essência. Mas superou! Nunca me imaginei negando clemência pela falta de chinelos, de vestimenta, de forma, pois procuro julgar o que me assemelha. E despido de indumentárias, somos iguais.
Culpado ou não, repito, Excelências, justo o julgado não foi!
Podem até achar argumentos nas palavras que não escrevi, fruto de seus próprios raciocínios, mas não encontraram jamais algo parecido com à justiça que em vida preguei. Não preguei ódio! Não preguei rancor! Não preguei desunião! Não preguei guerra! Não preguei morte! Não pregue intrigas! Não preguei o pecado! Não preguei a diferença! Preguei a igualdade, inclusive pregado fui e cá estou por tal motivo. Só não me digam que este processo foi apregoado para agigantar a Corte, agora muito mais miúda.
Não vejo o momento de sair daqui!
Silente, já sem câmeras, luzes ou os brilhos incandescentes que me incomodam, orei, em silêncio para os que sintam fome de justiça achem algo para saciá-la; orei para não jejuarem falsamente em meu nome; orei por mais igualdade; não orei para que prendessem ou outros que foram soltos por Suas Excelências para fins de justificar este injusto julgamento. Perdoei o pecado julgado e os julgadores do pecado.
Amém.
Por Hallyson Jucá, 05.04.2018
Obrigado Requião por nos representar. Força na luta ao lado do Lula!