IPEA: Acesso a água e luz estão universalizados no Paraná
“No Paraná, acessos adequados a abastecimento de água estão além das médias nacional e sulista”. A conclusão é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e foi baseada no estudo que o órgão fez da última década no Paraná.
Desde que assumiu o Governo do Paraná, em 2003, o ex-governador Roberto Requião estabeleceu como meta manter a Sanepar como uma empresa pública, capaz de investir na infra-estrutura do Estado. Foram investidos mais de R$ 3,4 bilhões.
Esta política possibilitou que o Estado se destaque, com índices superiores aos nacionais. Dados de 2009 mostram que no Paraná o abastecimento de água tratada está praticamente universalizado, tanto no campo como na cidade. Na zona urbana, 97,2 dos paranaenses recebem água tratada em casa. Na zona rural, o percentual de cobertura é de 92,6%.
Outro destaque deste período foi a reativação da Tarifa Social, que de 2003 a 2010 transferiu quase R$ 350 milhões para famílias cadastradas no programa, garantindo o acesso da população pobre a serviços de saneamento básico. Mais de 1,5 milhão de pessoas puderam ser atendidas pelo programa.
Luz – “Com relação à energia elétrica, o Paraná encontra-se em situação similar à do Sul como um todo, sendo superior à média brasileira. No Estado, este serviço está praticamente universalizado, inclusive na zona rural, onde 98% da população o usufruíam, segundo a PNAD 2009”, afirma o Ipea.
A Copel também passou por uma reestruturação, que mudou o foco da empresa. Ao invés de gerar lucro, manter tarifas baixas e investir pesado em infra-estrutura foram as metas estabelecidas pela gestão de Roberto Requião. O lucro líquido da empresa em 2010 foi de R$ 987,8 milhões e o patrimônio da empresa foi avaliado, no mesmo ano, em R$ 10,3 bilhões.
Em agosto de 2005 entrou em funcionamento a Usina Santa Clara. E em junho de 2006 a Usina Fundão. As duas formam o Complexo Energético do Rio Jordão, que recebeu investimentos de R$ 500 milhões.
A Usina Hidrelétrica de Mauá, na Região dos Campos Gerais, deve iniciar sua operação comercial no segundo semestre e tem potência instalada de 361 megawatts, suficiente para atender o consumo de 1 milhão de habitantes.
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