Página IncialNotíciasMesa do Parlasul discute relatório do Focem e plenária de junho

Mesa do Parlasul discute relatório do Focem e plenária de junho

DSC_0489 Reunida nesta segunda-feira (12), na sede de Montevidéu, Uruguai, a mesa diretora do Parlamento do Mercosul, de que o senador Roberto Requião é vice-presidente,  debateu a situação do Fundo de Convergência Estrutural e de Fortalecimento Institucional do Mercosul, o Focem.  Criado em 2004, pelos países fundadores do bloco, o Fundo se destina a financiar projetos para melhorar a infra-estrutura  e  estimular o desenvolvimento econômico dos Estados-partes.

A mesa diretora examinou o estágio dos cerca de 40 projetos  que estão hoje na carteira do Focem,  e o processo, já em curso, de reestruturação do Fundo.

Para os parlamentares que compõem a direção do Parlasul, o pleno funcionamento e a dinamização do Focem  é essencial para fazer avançar a consolidação do bloco, corrigindo disparidades regionais  e estimulando o desenvolvimento harmônico da região.

Na segunda parte da reunião,  a mesa aprovou a ordem-do-dia da próxima sessão plenária do Parlamento,  marcado para o dia 12 de junho. Dessa forma, o Parlasul cumpre a meta de tornar o seu funcionamento regular, depois de um longo período de contratempos.

Agora, a Bolívia

Os membros da mesa foram informados também que  a Câmara dos Deputados do Uruguai aprovou, na quarta-feira da semana passada (7), por unanimidade, o  protocolo de adesão da Bolívia ao Mercosul. A entrada da Bolívia no bloco já havia sido aprovada pelo Paraguai e pela Venezuela.  Ficam agora faltando as decisões do Brasil e da Argentina, sendo que o Senado deste país já votou a favor, faltando a confirmação da Câmara. Quanto ao Brasil, o protocolo sequer foi enviado ao Congresso pelo Executivo.

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Para o senador Roberto Requião, o ingresso da Bolívia é positivo, tanto do ponto de vista geopolítico quanto comercial. “Essa unidade  é necessária, reforça a defesa do Mercosul contra os interesses da União Européia e dos Estados Unidos. Precisamos da unidade de toda a América do Sul para enfrentar os arreganhos neocolonialistas dos países mais desenvolvidos. Por isso, a Bolívia e muito bem vinda “, afirmou o vice-presidente do Parlasul.