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O reconhecimento a quem governa para os trabalhadores

O reconhecimento a quem governa para os trabalhadores
Em dois eventos na tarde desta terça-feira (dia 31), o candidato ao Senado Roberto Requião recebeu de lideranças sindicais e operários o reconhecimento pelo que fez à frente do Governo do Paraná. Requião participou, primeiro, de encontro da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em Curitiba e, depois, de visita à fábrica de cerâmicas Germer, em Campo Largo. E explicou: “Todas as conquistas estão garantidas com a eleição da chapa completa: Requião, Gleisi, Osmar e Dilma”.

O presidente licenciado da CUT no Paraná, Roni Barbosa, fez questão de, ao entregar o documento com as propostas da entidade, ressaltar os benefícios aos trabalhadores que o Governo Requião trouxe. Barbosa observou também que, na administração de Requião, a polícia tratou as manifestações trabalhistas com respeito.

“O Requião implantou muitos projetos que deram certo. O piso mínimo regional puxa os salários dos que mais precisam. A polícia, no Governo Requião, não vem para bater nos trabalhadores. Deixa os trabalhadores livres para manifestação, para as negociações, para o diálogo. Requião tem que ser senador”, declarou o presidente estadual da CUT, que está licenciado porque é candidato a deputado federal pelo PT.

Requião, por sua vez, ressaltou que o voto e a mobilização têm que ser por Osmar Dias porque o pedetista é o candidato que está comprometido com a continuidade das atuais políticas estaduais. Na esfera federal, reiterou o ex-governador, o apoio é a Dilma Rousseff, “uma extraordinária gestora com a sensibilidade social social do Lula”.

“Dia desses estive em Lerroville, distrito de Londrina, onde o governo federal desapropriou uma área para assentamento de famílias. Conversava com companheiros do MST e notava certa reticência, então lhes alertei: o Osmar pode não ser o candidato dos sonhos de vocês, mas certamente o Beto Richa é o pesadelo. Com isso, quis dizer que esta coligação é que vai manter a mesma política em relação ao MST, ao funcionalismo, aos trabalhadores”, discursou o candidato ao Senado.

AMEAÇA – Já o candidato a vice-governador, Rodrigo Rocha Loures, afirmou que ele e Osmar Dias se comprometem a assumir as propostas apresentadas pela CUT. E também alertou aos participantes que as conquistas alcançadas até agora estão ameaçadas.

“Temos dois adversários: o político, desse vamos ganhar. O outro é achar que não há ameaça dessas conquistas, que estão por si só garantidas, já que vige um ambiente de conforto, de espaço de diálogo, uma relação entre iguais. Mas há essa ameaça assim se o outro lado ganhar. Será que ele assume esse compromisso, que nós estamos assumindo? Pelo que sei, não”, assinalou Rocha Loures.

Gleisi Hoffmann também advertiu, no evento da CUT, que está em jogo “dois projetos de Brasil sobre o papel do Estado na vida das pessoas”. Com Lula, argumentou ela, “ficou clara a linha que estamos construindo”. “É um governo que será um marco na história. Fez a inclusão e projeta Brasil para outras desafios. E eu e o Requião vamos defender essas conquistas no Senado”, sublinhou.