Para Requião, Fundo de Previdência Complementar deve ser gerido por bancos públicos
O senador Roberto Requião (PMDB/PR) falou sobre o Fundo de Previdência Complementar para o servidor público que o Governo Federal está propondo e já foi aprovado pela Câmara Federal. Ele lembrou que o projeto é baseado nos modelos praticados no Chile e na Argentina. E que nos dois casos houve insucesso.
“O projeto brasileiro permite que o fundo seja administrado por bancos privados, pela banca privada. Se a banca quebra, os funcionários vão ficar sem a garantia da aposentadoria”, advertiu.
Para Requião, “o caminho certo seria este fundo ser administrado não pela banca privada. Mas por bancos públicos. Neste caso a garantia estaria estabelecida”.
O senador também falou sobre a implantação do fator previdenciário, criado com o objetivo de equiparar a contribuição do segurado ao valor do benefício. “O fator previdenciário pegou os trabalhadores do Brasil de surpresa porque ficou valendo no ano seguinte, reduzindo a aposentadoria”, lembrou.
“Neste pacote para o funcionalismo público, este projeto só vai valer daqui 30, 35 anos. Não vai diminuir o déficit da previdência porque a contribuição patronal vai continuar sendo paga pelo Estado ao mesmo tempo do recolhimento para o fundo especial de previdência”, destacou.
Segundo o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, o déficit registrado anualmente com o pagamento da aposentadoria dos servidores públicos gira em torno de R$ 60 bilhões.
Página IncialNotíciasPara Requião, Fundo de Previdência Complementar deve ser gerido por bancos públicos