Para Requião, gestão de Beto Richa "é de brincadeira".
Em seu pronuciamento de rádio desta terça-feira (14), o senador Roberto Requião fez um retrospecto do seu governo frente ao Estado do Paraná e teceu críticas ao governador Beto Richa. “Devolvemos a visão de um governo planejado no Estado do Paraná. É evidente que nosso governo não foi perfeito. Mas, foi muito bom”, avaliou.
Segundo Requião, a perfeição não existe. Ele também se lembrou da falta de apoio do Governo Federal durante sua gestão. “O Governo Federal não teve boa vontade conosco, vide o caso do Banco Itau, que eu briguei durante dois governos para resolver o problema que bloqueava empréstimos ao Paraná”, lembrou.
“Eu tive, mesmo dentro do PT nacional, a oposição de algumas figuras que o nome nem vou citar. Foram as mesmas figuras que na última campanha fizeram alianças espúrias com o Beto Richa e com o (José) Serra para garantir a eleição de determinadas pessoas. Não jogaram com seriedade conosco”, disse Requião.
“O nosso governo foi extraordinariamente sério e foi sem sombra de dúvida um avanço para o Paraná. O que eu vejo agora? Uma brincadeira ao invés de um governo. Eu vejo o governador numa Ferrari disputando 500 Milhas em Londrina quando na verdade quem governo é o Cássio Taniguchi, que foi o secretário de Planejamento do Jaime Lerner e que jogou o Paraná naquela crise brutal que eu tive que enfrentar”, criticou.
O senador afirmou que numa luta dura recuperou o Estado e listou algumas realizações, como a construção e reforma de 44 hospitais, a mudança no plano de cargos e salários dos professores, a moralização da polícia e o combate à corrupção. “Demos de nós o melhor. Eu vejo agora um governo de brincadeira. A continuidade do lernismo e da privataria”, reforçou.
Ao finalizar sua fala, Requião questionou: “E por falar em privataria, quando afinal escreverão o livro da privataria do Lerner, Taniguchi e do Beto Richa?”, referindo-se ao livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr e seu livro “A Privataria Tucana”.
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