“O que é governo e o que é ‘não-governo’? Governo é um estabelecimento de prioridades em cima das necessidades da população. Governo por exemplo é fazer a formação continuada dos professores, construir escolas, construir 44 hospitais no Paraná, reduzir a zero o imposto da microempresa, reduzir o ICMS de mais de 100 mil itens do consumo dos trabalhadores, cuidar das estradas, combater o pedágio, fornecer 1.400 ônibus para transporte escolar”, exemplificou o senador Roberto Requião (PMDB/PR).
Ele ainda inclui na lista de exemplos compra de equipamentos para hospitais, estímulo à agricultura e congelamento das tarifas de energia e água. “O que é ‘não-governo’? É em três anos subir à lua a tarifa de energia elétrica e água sem nenhum motivo, entregar a Sanepar ao interesse privado, subir a participação dos lucros da Sanepar de 25% para 50% e da Copel de 25% para 35%”, disse.
O senador completou dizendo que ‘não-governo’ é não ter combustível para os carros das Polícias, não ter dinheiro para o Fundo Rotativo da Polícia Civil, atrasar fornecedores por seis, sete meses, como os produtores do Leite das Crianças e cortar a ração dos cachorros da Polícia Militar por falta de recurso.
“’Não-governo’ é o que o Paraná vive hoje. O PMDB pegou o Governo do Paraná num momento em que havia deixado a administração pública o Jaime Lerner e o Cassio Taniguchi. Foi duro. O Paraná estava quebrado. Mas com uma equipe competente e com experiência nós colocamos o Paraná em ordem”, relembrou, referindo-se a 2003.
“Eu não quero fazer crítica do governo que esta aí. Mas quero dizer que o PMDB já consertou o Paraná uma vez. O velho MDB tem competência e experiência para pôr o nosso Estado em ordem. E é por isso que temos que ter candidatos ao Governo do Estado, ao Senado da República e uma chapa porreta de deputados estaduais e federais. A solução do Paraná é aproveitar a competência e a experiência do velho MDB de guerra”, finalizou.
