Parlamento do Mercosul quer ouvir paraguaios sobre golpe de Estado
O senador Roberto Requião (PMDB/PR) falou sobre a decisão do Comitê de Ética do Senado decidir pela cassação do senador Demóstenes Torres e também sobre a CPMI que apura a ligação do bicheiro Carlinhos Cachoeira com parlamentares. “A CPMI marcha firme. Ela vai continuar no segundo semestre e pode ser que acabe dando bons frutos”, avaliou.
“Por outro lado o trabalho no Senado está intenso. Esta semana vou a Salvador, na Bahia, para o lançamento do nosso companheiro de partido Mario Kertész. PMDB protagonista lançando candidatura própria. Sem a menos sombra de dúvida, como em Curitiba, na Bahia, temos os melhores candidatos”, afirmou. Para Requião, a candidatura de Rafael Greca dá uma força especial para o PMDB da capital do Paraná.
“Da Bahia vou para Montevidéu, no Uruguai. Sou presidente da Representação Brasileira do Parlasul e vamos lá com uruguaios e argentinos discutir o golpe de Estado que derrubou o presidente Lugo Méndez”, adiantou o senador. A reunião do Parlamento do Mercosul será realizada no próximo dia 2.
Requião afirmou que mesmo com o Paraguai suspenso do Mercosul, seus representantes terão direito de participar do encontro. “Não vamos cercear a possibilidade de eles tentarem explicar por que fizeram o golpe, em que se basearam para cometer esta barbaridade contra a democracia paraguaia”.
Quando voltar ao Senado, Requião vai assumir a relatoria do Plano Nacional de Educação nas Comissões de Constituição e Justiça e de Educação.
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