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Parlasul discutiu ao vivo pela TV Senado as raízes da crise e as saídas para o impasse

Parlasul discutiu ao vivo pela TV Senado as raízes da crise e as saídas para o impasse

A Representação Brasileira do Parlasul, presidida pelo senador Roberto Requião, promoveu nesta sexta-feira (18) o primeiro de uma série de três debates sobre a crise financeira mundial, sua repercussão sobre os países do Mercosul e as medidas para enfrentá-la. Participaram deste primeiro debate o economista Carlos Lessa, ex-presidente do BNDES, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, Alto Comissário do Mercosul e o jornalista Mauro Santayana.
Na abertura do seminário, o senador Roberto Requião afirmou que o debate é essencial para que a Representação Brasileira no Parlasul tenha posições firmes e bem fundamentadas para contribuir com a consolidação do Mercosul. O enfrentamento da crise, e a busca de saídas, afirmou Requião não vai se dar isoladamente, com cada país buscando o seu caminho.
De volta de uma viagem recente à Europa, para participar de uma reunião da Eurolat, Requião disse que os europeus pretendem acordos bilatérias com os páies da América do Sul. “E acordo bilateral quer diser a abertura de nossos mercados para os produtos industrializados deles, enquanto nós continuaremos sendo fornecedor de matéria-prima e mão-de-obra barata” , afiormou Requião.
O debate
Além de ser transmitido ao vivo, o debate teve ainda a participação de brasileiros de todo o país, através do twitter, pelo sistema twitcam, e pelos meios de comunicação (telefone e internet) entre o Senado e os cidadãos , que enviaram perguntas e fizeram questionamentos aos debatedores.
Para o economista Carlos Lessa, o planeta terra está “no umbral de uma crise sistêmica, que vai mexer com os fundamentos do capitalismo” e que “apenas os profetas poderiam dizer o que vem depois”. A crise de agora, disse o economista, “é uma crise de super-acumulação de capitais, resultado de uma multiplicação espantosa de ativos financeiros”.
Segundo Lessa, o Brasil isoladamente não tem como fazer frente à crise, mesmo porque o país não se armou de salvaguardas adequadas contra os ataques dos especuladores. A saída, defendeu, é a unidade latino-americana, já que o continente tem ainda “imensos espaços para o crescimento”. Ele disse ainda que fora do Estado “não há solução”, reservando assim para os estados nacionais papel central no enfrentamento da crise e no desenvolvimento econômico.
O embaixador Samuel Pinheiro Guimarães também chamou a atenção para a brutal concentração de rendas havida no mundo nas últimas décadas, com o avanço do neoliberalismo. Com a financeirização da economia e o arrocho salarial, os capitalistas “esforçaram-se em recuperar o que perderam desde Keynes”, ironizou o embaixador.
Guimarães chamou ainda a atenção para a “campanha permanente na mídia contra o Mercosul” . Segundo ele, faz-se de tudo para que a unidade latino-americana não se concretize.
Já o jornalista Mauro Santayana afirmou que o desafio para os latino-americanos é: unidade ou dominação. E a unidade, disse, é o Mercosul. Para ele, o Brasil joga papel central nesse esforço de consolidação da unidade continental.
Continuação
O seminário “Crise, Estado e Desenvolvimento” continua no próximo dia 25, com a participação do ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes, dos economistas Márcio Henrique Monteiro de Castro e José Carlos de Assis. E encerra-se no dia 1º de junho, com a participação dos economistas Dércio Munhoz, João Sicsú e Márcio Pochmann.
As próxima sessões também ser]ao transmitidas ao vivo pela TV Senado e via twitcam, através do endereço @requiaopmdb.