O senador Roberto Requião falou com na manhã desta terça-feira (18) com rádios de Laranjeiras do Sul, Pinhais, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu e disse estar confiante para a convenção estadual do PMDB na próxima sexta-feira (20), em Curitiba, no Clube Urca (bairro Ahu). À tarde ele atende rádios de Curitiba. Depois da desistência de Orlando Pessuti, que optou por apoiar a reeleição de Beto Richa, ele é o único candidato do partido para disputar a candidatura própria.
“O PMDB terá candidato próprio. Eu sou o único candidato do partido ao Governo do Paraná. As eleições serão definidas na convenção, nesta sexta-feira (20)”, afirmou nas entrevistas. A outra opção do partido é uma coligação com o PSDB e apoio à reeleição de Richa. Requião fez mais de 30 reuniões com peemedebistas de todo Paraná e juntos optaram por lançar o nome dele para concorrer ao governo pela quarta vez.
O senador afirmou que está confiante na lealdade dos delegados do PMDB, que são quem votam na sexta-feira (20). Todos os municípios do Paraná têm pelo menos um delegado. E em alguns casos, o delegado tem mais de um voto, dependendo se tem mandato ou participa da executiva nacional do partido, por exemplo. Requião tem dois votos na convenção.
Nas entrevistas Requião faz duras críticas ao governo Richa e lembrou que em nos seus dois últimos mandatos governou sem empréstimos e fez muita coisa pelo Estado, como a construção de 13 hospitais e a reforma de outros 31, construção de 12 penitenciárias, destinação de 30% do orçamento para a educação, apoio à agricultura familiar, implantação do salário mínimo regional, criação de programas sociais e isenção e redução de ICMS para micro e pequenos empresários.
“Os delegados do PMDB não estão à venda. O PMDB não está à venda. E tenho uma curiosidade: como fica o suplente da senadora Gleisi Hoffmann, do PT, o Sergio Souza, do PMDB. Porque ele foi indicado pelo Pessuti que agora apoia o PSDB. Está tudo muito estranho”, finalizou.