Requião ao Sudoeste: em jogo, o futuro do Paraná e do Brasil
Em encontros com lideranças políticas e comunitárias e militantes de Francisco Beltrão e Pato Branco, o candidato ao Senado Roberto Requião foi enfático: nem o Paraná nem o Brasil podem regredir à época dos privatistas. Requião participou dos eventos acompanhado dos demais candidatos da coligação “A união faz um novo amanhã”, Gleisi Hoffmann (Senado) e Osmar Dias (Governo).
“O Sudoeste do Paraná tem a responsabilidade de não deixar o retrocesso, a indecência administrativa voltar a tomar conta do Estado”, chamou Requião. O peemedebista disse, em linhas gerais, que nesta eleição estão em disputa dois projetos de grupos políticos distintos.
“Do lado de lá”, apontou, “estão os privatistas, os predadores, essa gente que quer voltar. Do lado de cá, nossa aliança, que quer continuar com o fundo de aval para os agricultores, o Trator Solidário, a melhor educação pública do Brasil, as fantásticas políticas do Governo Lula”, resumiu.
Sobre a aliança constituída, Requião explicou: “Quando vimos o que podia acontecer, a volta dos exploradores, daqueles ‘malandros’, montamos uma chapa imbatível, importante para a história de nosso Estado. É unidade dos partidos da nossa coligação, sem frescuras, esquecendo atritos em prol de um projeto maior.”
Por isso, reiterou Requião, é preciso o voto na chapa completa, inclusive em Dilma Roussef para a Presidência da República. “E não só porque é mulher, mas porque é uma baita gestora, que jogou duro e pesado como ministra da Casa Civil para garantir o sucesso dos programas de Governo Lula”, declarou. “O Serra é volta do privatismo do Fernando Henrique”, comparou.
PROJETOS – A candidata ao Senado Gleisi Hoffmann explanou sobre alguns de seus projetos. Abraçar políticas públicas voltadas especificamente para as mulheres está em sua plataforma. E frisou que quer o voto em Roberto Requião para ter um parceiro firme, no Congresso, na defesa do interesse público.
Gleisi afirmou que vai lutar por ações que combatam a violência doméstica e pela implementação de capacitação profissional para mulheres que, depois da gestação, possam retornar ao mercado de trabalho. A petista tem também como bandeira a aposentadoria para as donas-de-casa.
DIFERENÇAS – Em seus discursos, Osmar Dias deixou claro as diferenças político-ideológicas entre a coligação “A união faz um novo amanhã” e a aliança adversária. Exemplificou citando como a educação pública era tratada na gestão anterior à do Governo Requião. É o grupo político daquela gestão que quer retornar ao poder no Estado, alertou Osmar Dias.
“Era um tempo em que empresas privadas ficavam com o ‘bocão aberto’ para abocanhar a educação pública do Paraná. O Requião assumiu e fez um trabalho de recuperação da nossa educação. Foram investimentos nos salários dos professores, na capacitação continuada, na infraestrutura das escolas. Uma maneira diferente de enxergar o Estado”, salientou o pedetista.
