Requião critica Novo Código Florestal e suas mudanças O senador Roberto Requião (PMDB/PR) reafirmou sou posição contrária ao Novo Código Florestal e disse que “o que já era ruim, ficou pior”, referindo-se às modificações feitas pela presidente Dilma Rousseff e pelo Congresso. “O Novo Código volta ao Congresso em forma de Medida Provisória para que deputados e senadores aceitem ou não as alterações”, explicou Requião. Segundo ele, a comissão de deputados e senadores que examina a Medida Provisória “está conseguindo piorar ainda mais o Código. Ontem aprovaram o fim da obrigatoriedade da preservação florestal permanente nas margens de rios e córregos intermitentes, que existem em razão das chuvas”, exemplificou. “É uma barbaridade. Mais da metade dos rios e córregos brasileiros podem ser considerados intermitentes”, apontou o senador. Outra crítica é com relação à redução de áreas permanentes no Cerrado e na Amazônia Legal. “Querem que as chamadas Reservas Legais sejam praticamente pulverizadas”, alertou. “Querem mais. Querem acabar com o conceito de área abandonada, grandes extensões de terra sem uso mantidas improdutivas pelos especuladores, pelos latifundiários”, disse Requião, pedindo que a sociedade reage contra a destruição do país e do planeta. “O Novo Código Florestal, me perdoem a franqueza, já era inicialmente um horror. Querem torná-lo ainda pior”, finalizou. ÁUDIO