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Requião desvenda artimanhas do cartel dos pneus contra os consumidores e o Brasil

pneus-alta-performance3-300x175O senador Roberto Requião esmiuçou,  nesta sexta-feira (20), no plenário do Senado,  o funcionamento no Brasil do cartel dos pneus, formado por seis grandes empresa multinacionais, que domina tanto a produção quanto a importação do produto. No momento, explicou, o cartel declarou guerra aos importadores independentes de pneus, basicamente grupos nacionais de pequeno e médio porte, porque essas empresas conseguem por no  mercado interno produtos de qualidade e com menor preço.

O cartel multinacional, formado pela Goodyear, Firestone, Pirelli, Bridgestone, Continental e Michelin, fabrica apenas 45 por cento dos pneus consumidos no Brasil, o restante é importado por elas de suas fábricas espalhadas pelo mundo.

O sexteto, demonstrou Requião,  impõe aos consumidores brasileiros os pneus mais caros do mundo. Ele citou dados da própria Goodyear que informa obter, nos Estados Unidos, um lucro médio por pneu em torno de 0,7 dólares; já na América Latina, esse lucro por pneu sobe para fantásticos 15,10 dólares. Já a italiana Pirelli, registrou que a metade de seus lucros mundiais, em 2010,  veio da América do Sul.

Requião pediu providências ao governo brasileiro, através do  Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, para sustar esse processo que prejudica o Brasil e sua balança  comercial,  pune os consumidores brasileiros com os pneus mais caros do planeta e nem sempre de boa qualidade. O senador afirmou que a proteção aos importadores independentes é a própria defesa do consumidor nacional e dos interesses do país.

TEXTO DO DISCURSO

A seguir, vídeo e texto com o pronunciamento do senador Requião.