Requião lamentou ainda que o Senado se conformasse com o papel de “carimbador de Medidas Provisórias, chancelando o que a Câmara dos Deputados aprova e que o Executivo impõe”. Com a redação final aprovada na Câmara por voltas das dez horas da manhã da quinta-feira (16), a Medida começou a ser debatida no Senado duas horas depois, sem espaço para a leitura da proposta e suas mais de 600 emendas. No início de sua fala, Requião ironizou a postura do Senado em relação à MP, fazendo alusões às graves acusações e bate-bocas que marcaram a discussão da Medida na Câmara Federal.
Voto contra porque sou brasileiro, diz Requião ao rejeitar privatização dos portos
Ao encaminhar voto contra a MP dos Portos, quando foi aberta a discussão sobre o mérito da proposta, o senador Roberto Requião disse que o futuro do desenvolvimento do Brasil vai ser gravemente afetado pela privatização dos terminais: “Sou brasileiro, logo não posso votar a favor de uma medida que entrega a porta de entrada do meu país aos armadores internacionais”.
Requião criticou ainda a pressa do governo em votar a MP, afirmando que a “rapidez irresponsável compromete o futuro do país”.
Na sequência, outro pronunciamento do senador Requião contra a MP dos Portos.
MEU BEM MEU SENADOR SINCERIDADE EM LUTAR SOMOS CONTRARIOS AO AUTORITARISMO DO PT
Senador Requião tem razão e coragem, parabéns pela posição correta de não votar esta imundície empurrada goela abaixo a toque de caixa com a participação da mídia, aqui no estado de São Paulo foi muito estranho e sintomático o congestionamento da Anchieta e Piaçaguera para o porto de Santos e os holofotes da imprensa criticando os portos e não as caríssimas estradas paulistas.