“Desde a abertura do evento, com o pronunciamento tatibitate da diretora –geral da ANP, Márcia Chambriard, até o final, com o anúncio dos vencedores e únicos concorrentes, nunca vi nada tão constrangedor como o leilão do campo de Libra”, afirmou o senador Roberto Requião, nesta segunda-feira (21), depois que a super-reserva de petróleo do Brasil foi entregue a um consórcio formado pela holandesa Shell, a francesa Total e duas empresas chinesas, além da participação da Petrobrás.
Acompanhando a transmissão do leilão ao vivo, pela televisão, Requião não escondeu o espanto pela fala da diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, cujos argumentos a favor do leilão foram considerados débeis e até mesmo patéticos pelo senador.
Pouco antes do leilão, no plenário do Senado, em aparte à senadora Ana Amélia (PP-RS), Requião reafirmou sua oposição absoluta à entrega de uma das maiores reservas de petróleo do mundo a empresas multinacionais e deu conta das várias iniciativas que tomou parta impedir que isso acontecesse. Nesse sentido, o senador criticou a mesa da casa e o líder do governo, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), pelas manobras que impediram que uma proposta de Decreto Legislativo, suspendendo o leilão fosse votada a tempo no plenário.
A seguir a intervenção do senador Roberto Requião no plenário do Senado