O senador Roberto Requião (PMDB/PR) foi o convidado da Rede Mercosul de Televisão/Record News para uma entrevista no estúdio nesta segunda-feira (24). Eleições, Copa do Mundo, transporte público, movimentos populares, a atuação no Senado e a economia do país foram alguns dos temas conversados.
Requião comemorou o resultado da convenção do diretório municipal do PMDB de Curitiba, que garantiu à chapa que ele apoiou cinco dos doze delegados que o diretório tem direito. “Os velhos peemedebistas foram à convenção, votaram e nós fizemos 45% dos votos. E como o resto do Paraná é pela candidatura própria, acho que este é um assunto resolvido. O PMDB não vai com o (Beto) Richa”, afirmou.
Pedida uma avaliação sobre a gestão de Richa, o senador disse que não poderia fazer juízo de uma administração que não existe. “O Beto é um autista. O Paraná está rigorosamente sem governo”, declarou. Requião citou obras abandonadas, como o Hospital Regional de Telêmaco Borba. Em 2010, ao deixar o governo, o senador havia deixado 95% da obra pronta.
“O Hospital de Reabilitação de Curitiba, que é um dos melhores do mundo, está abandonado, não recebe há seis meses a participação do Estado”, lembrou. Requião também citou o aumento das tarifas de água e luz, que permaneceram congeladas na sua gestão, e quase 300 programas de governo que foram executados sem verba federal ou empréstimos.
“Eu apoio a presidente Dilma (Rousseff) em muitas coisas e critico em outras porque que é minha obrigação. Acho que ela está cedendo à pressão do grande capital vadio. Mas é a melhor candidata”, disse referindo-se à eleição para presidência da República. Requião também destacou os avanços do país com a política social do governo federal.
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