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Requião espera que nova resolução termine com a guerra dos portos

Requião espera que nova resolução termine com a guerra dos portos

A modernização do Porto de Paranaguá foi o tema do pronunciamento de rádio do senador Roberto Requião (PMDB/PR) nesta quinta-feira (26). Ele lembrou que reformou os prédios administrativos, pavimentou os acessos ao porto com concreto, mudou a logística do embarque de grãos acabando com as filas de caminhões na estrada, entre outras medidas.
Mesmo com todas as melhorias, que geraram conquista de novas cargas e recorde de movimentação em Paranaguá, o Paraná tem como concorrente os portos de Santa Catarina. “Sempre houve uma concorrência que eu diria, no mínimo, desleal, com Santa Catarina”, afirmou Requião.
O senador explicou que o governo de Santa Catarina baixava o ICMS para produtos importados atraindo os importadores para os portos catarinenses. “Com isso a imprensa do Paraná e as pessoas má intencionadas diziam que o Paraná perdia carga para Santa Catarina porque era mal administrado”, lembrou.
“O Porto de Paranaguá, durante o meu período (2003-2010). foi exemplo de seriedade e administração. À altura dos parnanguaras, que na verdade são os donos do Porto, que abre as portas do Paraná para a importação e exportação”, reforçou.
Requião se posicionou contra a guerra fiscal que ocorre entre Estados brasileiros e defendeu o fortalecimento da produção interna. “Produzindo internamente nós geramos empregos aqui”, destacou, contando que foi votada uma resolução no Senado estabelecendo imposto único para produtos importados no trânsito entre Estados brasileiros.
“É uma medida necessária que vai acabar com a ‘guerra dos portos’ e devolver principalmente à Paranaguá a carga que Santa Catarina havia retirado em função destes benefícios absurdos”, explicou o senador.
Requião, no entanto, acredita que para dar segurança jurídica à medida, ao invés de resolução, deveria ser uma Lei Complementar ou uma Medida Provisória votada pelo Senado e pela Câmara. “A meu ver, o Governo Federal deveria ter tomado a iniciativa de uma Lei Complementar. Mas estamos aqui brigando pelo Brasil e pelo Paraná”, finalizou.

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