Para o senador Roberto Requião (PMDB/PR), o empréstimo de R$ 817 milhões que o governador Beto Richa quer fazer se compara a um chefe de família endividado que faz um empréstimo para pagar uma festa. “Depois da festa resta a dívida. E a família sem recursos para pagar a festa do seu chefe teria que necessariamente perder a propriedade onde mora”, exemplificou.
Requião alertou que o empréstimo em ano de eleição a uma gestão que não consegue nem pagar o combustível das viaturas da Polícia e os fornecedores do programa “Leite das Crianças” teria que ser pago com aumento de impostos e das taxas de energia elétrica e água.
“Eu estou defendendo o Paraná. O governador antes de qualquer coisa tem que colocar a casa em ordem. Por exemplo: o governo está gastando R$ 600 milhões em publicidade e tem milhares de cargos comissionados vinculalados a gabinetes de deputados que são verdadeiros cabos eleitorais que não fazem nada e custam uma fortuna”, afirmou.
“Eu estou cuidando do Estado do Paraná. O governo já não entregou ao Judiciário os 2% para pagamento de precatórios. Só isto já significa que ele não pode tomar nenhum empréstimo por força de lei proibitória. O governo fraudou o orçamento. Transformou o pagamento de salários em aportes financeiros para a Paraná Previdência”, alertou.
“Diga o Beto Richa o que quiser. Eu cumpro com a minha responsabilidade de senador eleito pelos paranaenses. Eu cuido do meu Estado. E como diria o velho José Richa, ‘o meu Paraná, eu brigo”, finalizou.
Ouça a íntegra do áudio: https://www.robertorequiao.com.br/meu-parana-eu-brigo/
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