Requião se encontra com Dilma e discute estratégias para o segundo turno
O senador eleito Roberto Requião (PMDB) participou nesta segunda-feira (dia 4), em Brasília, de encontro com a candidata à presidência da República, Dilma Rousseff. Promovido pela coordenação-geral da campanha de Dilma, o evento reuniu senadores e governadores eleitos que integram partidos da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A senadora eleita Gleisi Hoffmann (PT) também participou do encontro.
Requião e as demais lideranças discutiram estratégias para o segundo turno da campanha de Dilma. Evidenciar à população os feitos do Governo Lula, em comparação com os oitos anos de governo do PSDB (Fernando Henrique Cardoso); combater e denunciar baixarias disseminadas, principalmente pela internet, contra Dilma; e buscar o apoio de Marina Silva e do PV foram algumas das decisões saídas do encontro.
“Conversei com a companheira Dilma, e ela está muito animada com os resultados conquistados até aqui”, observou Requião, no que foi corroborado por Gleisi: “Vamos ao segundo turno com muito ânimo e vigor”, salientou ela. O deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB), candidato a vice-governador de Osmar Dias, também em Brasília, anotou: “Foi uma grande reunião, com lideranças que juntas obtiveram mais de 70 milhões de votos nestas eleições”
ESFORÇOS – Já na noite deste domingo, assim que tomou conhecimento dos resultados finais no Paraná – onde as eleições terminaram no primeiro turno -, Requião adiantou que redobraria os esforços para ajudar a eleger Dilma. Durante todos os compromissos dos quais participou desde o início da campanha, o ex-governador assinalava a importância de garantir a continuidade do Governo Lula. “Agora, eleito e com a situação já definida no Paraná, é analisar o quadro nacional e participar ativamente do segundo turno.”
Ao final do encontro em Brasília, Dilma concedeu entrevista coletiva à imprensa. Falou aos jornalistas que os governos de Lula e do PSDB precisam ser comparados para que os eleitores não sejam enganados por promessas daqueles que, quando estiveram no governo tiveram a oportunidade e não fizeram o que agora propõem. “Há diferenças entre falar e fazer. Quem fala, tem de provar que fará. Quando eles puderam mais, fizeram menos. Nós, não. Quando pudemos mais, nós fizemos mais”, declarou.