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Requião solidariza-se com Lula e diz que ataques revelam preconceito de classe


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O senador Roberto Requião manifestou, nesta terça-feira (25), no plenário do Senado solidariedade ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva que, nas últimas semanas, tem sido alvo de uma forte campanha “de destruição de imagem”. Segundo Requião, liderada pela mídia e secundada pela oposição, “a campanha soa como que uma vingança das elites contra o retirante nordestino que chegou à Presidência da República e ousou trazer os mais pobres para o primeiro plano das preocupações estatais”.
Requião apontou que a mídia e a oposição desencadearam os ataques a Lula quando ele se vê duplamente fragilizado: pela doença, que lhe enfraquece uma de suas principais armas, a voz; e a transformação do julgamento do “mensalão” em espetáculo mediático, buscando-se sempre envolver o ex-presidente no processo.
O senador revelou ainda que nem sempre convergiu com o ex-presidente, especialmente em relação à política econômica, mas que a política de inclusão de Lula, “trazendo os mais pobres para o maravilhoso mundo do consumo de três refeições por dia” foi um grande avanço, que “os corações empedernidos das elites não aceitam”.
O senador fez um paralelo entre os ataques da mídia a Getúlio Vargas e João Goulart, também classificados pelas elites como “populistas”, e a campanha desencadeada agora contra Lula. Ele citou exemplos de como a mídia, às vésperas do golpe de 64, tratava com extremo desrespeito o presidente Goulart e sua mulher Maria Teresa, e como esse comportamento repete-se agora.
Requião solidarizou-se ainda com a presidente Dilma, segundo ele também “alvo de baixezas” por parte da mídia.
A seguir, a texto e o vídeo do discurso do senador Roberto Requião nesta terça-feira, no plenário do Senado.
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