Depois das denúncias do senador Roberto Requião (PMDB/PR) e de outros senadores, o Senado mudou o meio de compra de passagens aéreas. A partir de agora, os senadores serão os responsáveis por cotar as passagens aéreas quando precisarem fazer viagens oficiais. O senador vai ser o responsável pela emissão do bilhete. “A partir de agora, o gabinete do senador faz a coleta nas companhias e define em que voo ele gostaria de viajar”, disse o primeiro-secretário da Casa, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA).
De acordo com ele, será extinta a Coordenação de Apoio aos Parlamentares, que gerenciava a emissão de passagens. Com isso, após fazerem as cotações, os gabinetes terão duas opções de pagamento: enviar o pedido à Diretoria-Geral do Senado, que fará a compra, ou adquirir com cartão de crédito e pedir o reembolso.
O contrato com a empresa Voetur, que emitia as passagens, já se encerrou e uma nova empresa será escolhida em pregão eletrônico. Essa empresa, segundo Flexa, poderá emitir os bilhetes, sem ultrapassar o valor cotado pelos senadores.
Em julho de 2012 Requião reclamou em Plenário do preço pago pelo Senado por passagem aérea para Montevidéu, no Uruguai, onde ele participaria de uma reunião do Parlasul. Ele informou que as passagens retiradas pela agência de viagens que presta serviços ao Senado custaram R$ 3.414, enquanto passagens compradas por ele em uma agência de viagens do Paraná, para que sua esposa o acompanhasse no mesmo vôo, custaram R$ 1.654.
Na época, o senador encaminhou cópia das reservas feitas pelo Senado e das reservas feitas em Curitiba para à Mesa da Casa, pedindo providências. E, como a prática continuou, desde então Requião determinou que seu gabinete fizesse a cotação e a compra dos bilhetes mais baratos e depois obtenha o ressarcimento.
(Com informações da Agência Senado)
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