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Vou ao Senado para defender a nação contra o capital vadio, afirma Requião

Vou ao Senado para defender a nação contra o capital vadio, afirma Requião
O candidato ao Senado Roberto Requião reiterou nesta segunda-feira (dia 20), em debate com estudantes e professores na Universidade Tuiuti do Paraná, em Curitiba, que quer ser senador para lutar para livrar o país da dependência do mercado financeiro. Requião disse também que vai assumir o mandato disposto a liderar um movimento de moralização do Senado. O debate foi acompanhado por cerca de 500 pessoas.

“Vou ao Senado para defender a nação e me opor ao capital vadio. Vou ao Senado para liderar um movimento de moralização da casa”, declarou Requião em sua fala de abertura. O candidato explicou que o Brasil avançou muito nos últimos anos, durante o Governo Lula, que principalmente no ápice da crise mundial entre 2008 e 2009 tomou acertadas medidas para minimizar os efeitos dela. Entretanto, ressalvou, o país precisa ainda se libertar dos interesses do mercado financeiro.

“O Lula venceu a etapa inicial. Cinquenta e seis milhões de brasileiros melhoraram de vida, saindo da pobreza ou mudando de classe social. Aqui no Paraná também implementamos políticas magníficas, como o imposto zero para a micro empresa, a energia de graça para as famílias mais pobres. Mas, o que somos, um mercado à disposição dos especuladores, ou uma nação, construída com o suor de seu povo? Temos que deixar fluir a criatividade desta nossa nação”, afirmou o peemedebista.

Confira, a seguir, alguns pontos abordados por Requião no debate:

MACROECONOMIA – O peemedebista enumerou suas posições sobre política macroeconômica que vai defender no Senado: redução das taxas de juros, aumento dos salários e controle do câmbio a fim de preservar a produção nacional. “O Senado não é um banco de arrecadação de verbas. É o espaço para a discussão dos interesses nacionais. Temos que enquadrar o Banco Central, para tirá-lo da mão do capital vadio, que é uma espécie de ‘chupa-cabra’ da nossa economia.”

EDUCAÇÃO – Requião afirmou que no Senado vai defender que 30% do orçamento público seja destinado à educação, assim como ele estabeleceu no Paraná como governador. Defendeu o livro didático público, formação continuada de professores (inclusive com apoio às prefeituras para a expansão dessa formação a professores do ensino fundamental) e investimentos em infraestrutura tecnológica das escolas, como fez o Governo do Estado.

PEDÁGIO – A luta de Requião governador contra o pedágio no Paraná foi relembrada por ele. Só em tentativas judiciais para se acabar com o abuso das concessionárias, são 38 ações tramitadas. Na Justiça Estadual, explicou Requião, o Estado até ganhou boa parte delas. Mas quando os casos chegavam à Justiça Federal, a interpretação do judiciário costumou ser outra. “No Paraná ganhávamos, mas em Brasília, o Judiciário, encantado com o liberalismo econômico, fazia prevalecer os pactos, mesmo que contrários ao interesse público. Não concordo com nenhum tipo de pedágio, afinal já pagamos tributos destinados às nossas rodovias. Essa é uma batalha que não é só minha, mas deve ser de todos nós”.

CHAPA COMPLETA – Em suas considerações finais, Requião pediu voto, também para o Senado (na eleição do dia 3 o eleitor votará em dois candidatos para aquela casa), para Gleisi Hoffmann, para Osmar Dias (governador) e Dilma Rousseff (presidente). “Esta é minha chapa, a chapa de um projeto, o projeto do Lula, o projeto contra o neoliberalismo”.